Os escritos de Bachelard podem ser vistos na visão de CESAR (1995), como um exemplo das hermenêuticas criadoras, instauradoras, em dois sentidos. Em primeiro lugar, a reflexão bachelardiana, tributária da Escola de Eranos, através de Jung e Eliade, e recorrendo ao método fenomenológico, pode ser entendida como uma hermenêutica filosófica, na medida em que define o homem a partir do devaneio e lança as bases de uma decifração da linguagem artística e poética, com ressonâncias no campo da teoria literária. A hermenêutica de Bachelard propõe uma ontologia do ser humano, entendido como "ser entreaberto", anima com direito ao sonho; uma psicanálise dos complexos de Prometeu, de Novalis, de Empédocles; uma decifração do mito da Fênix.
Em segundo lugar, hermenêutica entendida como epistemologia, decifração de sentido do mundo, meditação sobre o diálogo entre teoria e objeto de conhecimento, aproximação à verdade, pela contínua reproposição de modelos interpretativos, incessantemente corrigidos.
Podemos dizer que sua obra, conclui CESAR, se inscreve no âmbito do debate atual das hermenêuticas, indicando possibilidades de superação dos conflitos, à primeira vista irredutíveis, entre as diferentes tendências, ao propor a decifração do mundo, a decifração dos símbolos e da linguagem poética, e ao sugerir parâmentros para a atuação do cientista.
Diante então, da nova ciência e da hermenêutica de Bachelard, a perspectiva hahnemanniana de visualizar arte e ciência, poesia e racionalidade, antepondo princípios naturais encontrados dispersos na natureza de forma científica, traçar um método entre fenômeno biológico e cérebro, mensagem de memória biológica eletrodinâmica e equilíbrio quântico termodinâmico de forças sutis e elementares, que induzam uma ressonância entre objeto e medicamento, entre paciente, médico e doente, que se equilibrem num único fim: a saúde do sistema todo, o sistema bio-psiquico-neuro-endócrino-imuno-genético-comportamental de âmbito histórico-social e ético.
Em segundo lugar, hermenêutica entendida como epistemologia, decifração de sentido do mundo, meditação sobre o diálogo entre teoria e objeto de conhecimento, aproximação à verdade, pela contínua reproposição de modelos interpretativos, incessantemente corrigidos.
Podemos dizer que sua obra, conclui CESAR, se inscreve no âmbito do debate atual das hermenêuticas, indicando possibilidades de superação dos conflitos, à primeira vista irredutíveis, entre as diferentes tendências, ao propor a decifração do mundo, a decifração dos símbolos e da linguagem poética, e ao sugerir parâmentros para a atuação do cientista.
Diante então, da nova ciência e da hermenêutica de Bachelard, a perspectiva hahnemanniana de visualizar arte e ciência, poesia e racionalidade, antepondo princípios naturais encontrados dispersos na natureza de forma científica, traçar um método entre fenômeno biológico e cérebro, mensagem de memória biológica eletrodinâmica e equilíbrio quântico termodinâmico de forças sutis e elementares, que induzam uma ressonância entre objeto e medicamento, entre paciente, médico e doente, que se equilibrem num único fim: a saúde do sistema todo, o sistema bio-psiquico-neuro-endócrino-imuno-genético-comportamental de âmbito histórico-social e ético.
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